Galileo é um microcontrolador baseado no processador Intel® Quark SoC X1000, 32-bit da classe Pentium. É a primeira placa Intel® com pinagem e design similar a uma arduino UNO, sem falar que também possui compatibilidade de software, logo é possível programar na IDE da arduino com a mesma linguagem utilizada nas demais placas.
Desenvolvida com a opção de utilizar os pinos da placa com tensões de 3V3 ou de 5V, se torna uma opção bem adaptável ao projeto e com uma ampla quantidade de shields disponíveis.
Temos na Intel Galileo:
- Comunicação I2C, TWI - Pino A4 = SDA e pino A5 = SCL.
- SPI -4MHz.
- 14 pinos de entrada/saída, dos quais 6 podem ser utilizados como PWM. Cada pino fornece no máximo 80mA.
- 6 pinos analógicos de A0 até A5.
- UART (Comunicação Serial) - RX pino 0 e TX pino 1
- Pino de alimentação VIN, atenção este é um dos diferencias desta placa, pois nem pelo conector de alimentação e nem pelo VIN você pode alimentar a Galilei com mais de 5V, pois existe um jumper ligando o VIN diretamente ao pino 5V, e caso o pino 5V seja alimentado com mais que 5V poderá danificar a placa.
- Pino 5V, fornece no máximo 800mA.
- Pino 3V3, fornece no máximo 800mA.
- Pino IOREF, este pino é controlado por um jumper que configura a referência em 5V ou em 3V3.
- Pino ou botão RESET, leva o pino reset para estado baixo, e reinicia a placa.
Realmente a Galileo possui uma estrutura básica igual a de uma arduino, porém os grandes diferencias dela são:
- Processado com 400MHz 32-bit, da classe Pentium, com 512 KBytes de memória SRAM embarcada.
- Conector ethernet 10/100.
- USB 2.0 host, serve para utilizar periféricos na placa, como mouse, câmera, etc.
- USB 2.0 client, utilizada para programar a placa.
- 10 pinos em JTAG para debugar a placa.
- Botão de reboot para dar reboot no processador.
- Memória SPI flash com 8MByte, utilizada para armazenar o firmware e o ultimo programa passado para a placa.
- 256 MByte de memória DRAM, habilitada pelo firmware.
- Possibilidade de utilizar cartão micro SD, com capacidade menos que 32 GByte.
- 11 KByte de EEPROM, que pode ser programada através da biblioteca de EEPROM.
Mas com tanto poder a Intel Galileo precisava das suas exceções, e é nesse momento que temos que ter cuidado quando usar esta placa. A primeira diferença e talvez a que precisamos ter mais cuidado é com a quantidade de periféricos e as diferenças na arquitetura, que obriga a Galileo consumir muito mais que outras placas arduino. Porém não significa apenas que iremos drenar mais corrente da bateria e acelerar sua descarga; na verdade precisamos tomar cuidado até quando iremos passar o programa, pois não é permitido apenas ligar o cabo USB, antes temos que ligar uma alimentação com uma tensão de 5V, pois o pino VIN (tensão de entrada) está interligado ao pino de 5V através de um jumper, e caso a tensão de alimentação não seja 5V podemos danificar alguns componentes fundamentais da placa. Mas calma, é necessário apenas ficar atenciosos antes de usar a Galileo.
Nesse momento surge sempre uma pergunta acerca de que bateria usar para alimentar está placa da Intel, pois a maioria das bateria utilizadas passam dos 5V, até mesmo para poder alimentar motores. Na verdade temos a opção de retirar o jumper que interliga o VIN e o 5V (localizado no lado oposto as portas USB), liberando a possibilidade de alimentar com uma tensão maior, porém mesmo que está opção esteja nas especificações, todos usuários ficam sempre receosos de utilizar. Sobra apenas outra saída que é utilizar o velho e bom regulador de tensão da bateria para a placa.
Para produzir alguns projetos com a Intel Galileo é necessário alguns cuidados diferentes, por causa disto na parte de documentos iremos ter alguns arquivos relacionados a projetos simples, como controle de servos motores.
Ou